A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que conta hoje com 22 mil especialistas, recomenda que as crianças e adolescentes tenham acesso diário, no mínimo por uma hora, a oportunidades de brincar, aprender e conviver com a natureza para que possam se desenvolver com plena saúde física, mental, emocional e social.
Colocar as crianças para uma atividade divertida e educativa é uma ótima oportunidade para a descoberta do mundo fascinante escondido na biodiversidade presente no interior dos solos. Esse pode ser o caminho para despertar, nos pequeninos, a consciência de uma melhor proteção do solo.
Uma rápida avaliação do solo poderá verificar a presença de minhocas, insetos e microrganismos. Isso é um bom indicativo da saúde do solo, mostrando que é rico em atividades biológicas. A saúde do solo mostra renovação e permite o crescimento de plantas também saudáveis. Por outro lado, a poluição e a erosão tornam os solos mais pobres e degradados.
É sempre divertido que as crianças coloquem as mãos na terra e é uma experiência de observação para conhecer melhor a saúde do solo. A brincadeira permite educar as crianças de forma científica e divertida sobre todos os pequenos seres vivos que habitam o solo e a importância de cuidar deles.
Não menos importante é a experiência de ver uma semente se transformar em uma planta. Ensinar a cuidar de uma planta pode ser uma experiência maravilhosa para as crianças, um exemplo de como podemos criar nas crianças o sentimento de cuidado com as plantas e a natureza.
Juntamente com a saúde do solo e da planta, vamos encontrar o papel importante dos fertilizantes. Esse insumo é responsável por levar ao solo os nutrientes necessários para as plantas, favorecendo a produção de alimentos em quantidade e qualidade. É importante aprendermos que só poderemos nutrir as pessoas se antes nutrirmos o solo e as plantas.
Educar crianças para que possam aprender a conviver e a cuidar dos solos, das plantas e da natureza permitirá formar cidadãos conectados ao ambiente, com consciência e conhecimento do papel dos solos e das plantas nos ecossistemas, evitando de colocar em perigo a sobrevivência da humanidade.
Dados e indicadores de uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), mostram que 85% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade são usuárias de internet e que, destes, 93% acessam a rede por meio de telefones celulares, dispositivo cujo uso é cada vez mais habitual nessa faixa etária. Como responsáveis pelo seu futuro, precisamos agir para evitar o empobrecimento do repertório de experiências que elas podem vivenciar. Por isso, algumas dicas, também sugeridas pela Sociedade Brasileira de Pediatria podem ajudar na mudança de rotina das crianças: . Brincar no parquinho mais próximo pelo menos uma hora por dia;
. Fazer um passeio ou caminhada num jardim ou na orla de uma praia ou lagoa;
. Fazer um piquenique num parque diferente uma vez ao mês;
. Assistir ao pôr do sol e ao início da noite procurar estrelas;
. Passar o final de semana, ou período de férias, em algum lugar natural onde as crianças e os adolescentes possam se locomover com autonomia e liberdade, com regras de supervisão e proteção social;
. Ter animais domésticos e plantas em casa. Cultivar um jardim, uma horta ou vasos e permitir que seu filho tenha seus – Encorajar seu filho a interagir com o ambiente natural em todas as condições climáticas.
Para que as crianças possam compreender ainda melhor a importância desse tema, a NPV – Nutrientes Para a Vida, preparou uma cartilha gratuita e divertida e que pode ser acessada através do link para ser compartilhada com os pequenos.
. Por: Valter Casarin, coordenador geral e científico da NPV.| A Nutrientes para a Vida (NPV) nasceu com objetivo de melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes para a saúde humana. Braço da fundação norte-americana Nutrients For Life (NFL) – no Brasil, a NPV trabalha baseada em informações científicas. A NPV tem sua sede no Brasil, é mantida pela ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos) e operada pela Biomarketing. A iniciativa conta ainda com parceiros como: Esalq/USP, IAC, UFMT, UFLA e UFPR.