entrada-novo-irb

11/10/2023

Seguradoras faturaram R$ 15,9 bilhões em julho, alta de 6,5%, diz IRB+Mercado

Acumulado do ano registra R$ 106,2 bilhões, avanço de 11,9%. Sinistralidade geral do setor foi de 35,6% em junho, com queda de nove pontos percentuais (p.p.).

O mercado de seguros faturou R$ 15,9 bilhões em julho, o que representa alta de 6,5% ante o mesmo período de 2022. É o que mostra a 34ª edição do Boletim IRB+Mercado divulgada, no dia 10 de outubro(terça-feira), pela plataforma IRB+Inteligência, com base nos dados da Susep, agência reguladora do setor, informados em 25 de setembro (segunda-feira). O segmento Individual Contra Danos, cujo avanço foi de 13,1%, foi o destaque. Já no somatório dos sete primeiros meses do ano (7M23), o setor emitiu R$ 106,2 bilhões em prêmios, crescimento de 11,9%. No período, Crédito e Garantia teve a maior variação: 17,9%.

Em julho, a sinistralidade recuou nove pontos percentuais (p.p.) se comparado ao mesmo período de 2022, fechando em 35,6%. Nos sete meses de 2023, o índice ficou em 43,1%, o que representa uma queda de 12 pontos percentuais (p.p.), impulsionada, principalmente, pelo segmento Rural.

Alta em todos os segmentos —O segmento de Vida, que representa 32,7% do mercado de seguros, faturou R$ 5 bilhões em julho, alta de 5,4% na base anual. No ano, o aumento foi de 8% devido, sobretudo, à evolução dos seguros de Vida, principalmente, na modalidade Individual (19,2%). A sinistralidade caiu 2,3 p.p. e fechou os sete meses de 2023 em 29,9%.

Automóvel, responsável por 30,1% do mercado, também emitiu R$ 5 bilhões em prêmios, registrando alta de 8,3% frente a julho de 2022. Apesar de positiva, a taxa é a menor do ano e segue a trajetória de suavização do crescimento. Um dos efeitos deste comportamento são os altos valores da base de comparação, uma vez que, em 2022, o segmento registrou variação média mensal de 33,2%. No acumulado, a alta foi de 16,5%, e a sinistralidade caiu de 73,1% (sete meses de 2022) para 59% (sete meses de 2023).

Corporativo de Danos e Responsabilidades, que responde por 18,7% do mercado, arrecadou R$ 2,6 bilhões em julho, crescimento de 6%. No acumulado de 2023, a alta foi de 11,8% frente aos sete meses de 2022. A taxa de sinistralidade caiu de 41,7% (7M22) para 39,4% (sete meses de 2023), seguindo o comportamento iniciado em 2020.

Individual contra Danos, que detém 7,6% do mercado teve, a maior variação de julho entre os segmentos apurados: +13,1% em relação ao mesmo mês de 2022, com faturamento de R$ 1,2 bilhão. Já no acumulado de 2023, o segmento registrou avanço de 13%, e queda da sinistralidade em cinco p.p.: 33,4%.

Com 7,4% do mercado, Rural acumulou R$ 1,6 bilhão de faturamento em julho, alta de 2,3%. No acumulado, a variação positiva foi de 8,6%, e a taxa de sinistralidade caiu de 144,7% (sete meses de 2022) para 36,9% (sete meses de 2023), redução de 107,8 p.p.. Vale ressaltar que a base de comparação, 2022, sentiu os efeitos dos eventos climáticos atípicos.

Por fim, Crédito e Garantia (3,4% do mercado) teve leve alta (1%), com arrecadação de R$ 495 milhões em julho. Nos sete meses de 2023, o crescimento é de 17,9% frente aos sete meses de 2022. O segmento foi o único que registrou alta na sinistralidade, que cresceu 40,6 p.p. e atingiu 65,9%.