O projeto é resultado da parceria do Instituto Heineken com a Central Única das Favelas (CUFA), Favela Filmes e The Town. O investimento prevê a capacitação audiovisual e criativa com Inteligência Artificial para jovens de favelas de São Paulo, contribuindo como uma ponte para o mercado de trabalho.
Após meio milhão de pessoas passarem pela primeira edição do The Town, maior festival de música, cultura e arte de São Paulo, as parcerias estabelecidas durante o evento seguem fazendo história na capital paulista. O Instituto Heineken, em parceria com a marca Heineken® incentivou o consumo responsável no festival, anunciando a doação do lucro de venda de sua versão zero álcool para o projeto CrIAtivos da Favela, com valor máximo de R$ 1 milhão. Os 60 alunos da primeira turma do curso de audiovisual com Inteligência Artificial oferecido pela Favela Filmes, produtora da Favela Holding, mantenedora da Central Única das Favelas (CUFA), farão um curso de três meses sobre Inteligência Artificial (IA), seu uso no cotidiano e na produção de vídeos, incluindo aspectos práticos e teóricos. O curso é custeado pelo Instituto Heineken, que investe na tecnologia, equipamentos e gestão.
O Instituto Heineken atua em três grupos sociais: catadores de recicláveis, vendedores ambulantes e jovens em situação de vulnerabilidade – principalmente com foco em suporte socioemocional. A iniciativa do curso em parceria com a CUFA, Favela Filmes e The Town surgiu pela necessidade de entregar mudanças sociais às pessoas envolvidas com o core da organização. Envolver a cerveja zero álcool da marca Heineken (Heineken 0.0) incentivou também o consumo responsável em um festival que recebeu meio milhão de pessoas em sua primeira edição.
A mudança já começou — Como lançamento do curso CrIAtivos da Favela, as organizações envolvidas levaram os jovens para uma visita guiada aos bastidores do audiovisual do The Town — palco Skyline, centro de transmissões da Globo, e palco New Dance Order — no dia 06 de setembro, com direito a falas de Vânia Guil (Instituto Heineken), Roberta Medina (Rock World), Preto Zezé e Kalyne Lima (CUFA Brasil), e também uma aula inaugural com os responsáveis pela criação de produtos audiovisuais para os telões do evento, divulgação, e mais. No dia seguinte, 7, os 60 alunos foram ao festival para curtir shows de Ne-Yo, Joss Stone, Maroon 5 e outras apresentações. As duas datas funcionaram como um esquenta do curso que começou no dia 18 de setembro na sede da CUFA São Paulo, situada no Parque Santo Antônio, Zona Sul da cidade.
—Mobilizamos as equipes de todas as parceiras além de nós — The Town, CUFA e Favela Filmes— para entregar os melhores momentos que esses alunos merecem. Conhecer as histórias deles e ver os olhos brilhando e os sorrisos empolgados não tem preço. No dia 06 nós fizemos o kick off para que eles nos conhecessem, gerando essa aproximação e para não nos esquecermos de humanizar todo o processo em uma visita guiada aos bastidores do festival, e no dia 07, assistiram o festival vendo toda a megaoperação e produção funcionar. Para nós, foi um momento muito especial, principalmente por identificarmos nossa atuação ativa na criação de novas narrativas para jovens de favela. É muito importante que o potencial criativo deles seja reconhecido, estimulado e honrado, e a forma que encontramos para fazer isso acontecer é abrindo caminhos e oportunidades para que eles consigam somar ao mercado audiovisual com autenticidade e condições mais dignas de trabalho. Estamos muito ansiosos para acompanhar cada novo passo profissional dessa galera!— comenta Vânia Guil, gerente executiva do Instituto Heineken Brasil.
—Agradecemos muito ao Instituto Heineken e ao The Town por acreditarem no nosso trabalho e na nossa capacidade de mobilização com o público de favela. Esse valor destinado vai ser muito importante para impactarmos a vida dos jovens desse território, que vão ter a oportunidade de adquirir um conhecimento ímpar em duas áreas tão inovadoras como o audiovisual e a inteligência artificial. O CrIAtivos da Favela vai ser um grande sucesso— disse Kalyne Lima, presidente nacional da CUFA.
—Temos uma expertise muito grande. Com esse apoio do Instituto Heineken, do The Town e da CUFA, vamos conseguir botar essa experiência em prática, causando um grande impacto social na região do Parque Santo Antônio e outras favelas de São Paulo, passando conhecimento que adquirimos ao longo desse tempo, para jovens dessas áreas —celebrou John Oliveira, diretor da Favela Filmes.
—Estamos cientes do potencial da nossa marca em mobilizar o público e os parceiros em causas que conversam com os nossos valores e propósitos. Essa parceria com a Heineken, a CUFA e o Instituto Heineken entrega o que fazemos de melhor, que é pautar as nossas ações de forma a tornar o mundo um lugar melhor para todos. Estamos orgulhosos em poder ajudar a impactar a vida desses jovens da comunidade, garantindo-lhes conhecimento e também música e entretenimento —afirma Roberta Medina, vice-presidente de Reputação e Marca da Rock World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio.
Instituto Heineken — Para atender a catadores e catadoras de recicláveis, vendedores ambulantes e jovens e em situação de vulnerabilidade, o Grupo Heineken, segunda maior cervejaria do país, criou em 2022 o Instituto Heineken, primeiro do grupo no mundo, que visa fomentar a transformação da sociedade por meio do equilíbrio e atuar no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, empreendedoras, capacitação, geração de emprego e renda e promoção do consumo responsável de álcool, contribuindo assim para uma melhor perspectiva de futuro para estes públicos.
CUFA —Presente há mais de 20 anos nas favelas brasileiras, a Central Única das Favelas (CUFA) promove atividades culturais relacionadas a esporte, educação, cidadania e arte, através da cultura Hip-hop, promovendo a integração e inclusão social da favela.A CUFA foi fundada por Celso Athayde, que mesmo não estando na instituição, ainda segue como voluntário, e conquistou o prêmio do Fórum Econômico Mundial de Empreendedor de Impacto e Inovação de 2022, na cidade suíça de Davos, no qual a honraria é oferecida pela Fundação Schwab. A CUFA tem a Favela Holding como mantenedora, um grupo com mais de 20 empresas voltadas para a favela e que se tornou seu braço econômico. Inclusive, a organização chegou a vencer o Prêmio Caboré 2022, na categoria de serviço de marketing.
A CUFA está presente em todos os estados do Brasil mais o Distrito Federal, além de diversos países, incluindo os Estados Unidos, quando, em 2015, teve a sua Semana Global, na Organização das Nações Unidas (ONU), que concedeu à instituição três cadeiras: Habitação, Afrodescendência e Juventude. Nesta ocasião, foi inaugurada a sede da CUFA Global, no bairro do Bronx, em Nova York.
“Por Um Mundo Melhor” —Em 2001, imbuído do pilar “Por Um Mundo Melhor”, o Rock in Rio assumiu o compromisso de conscientizar as pessoas para o fato de que pequenas atitudes no dia a dia são o caminho para fazer do mundo um lugar melhor para todos. Muito mais do que um evento de música, o festival pauta-se por ser um evento responsável e sustentável. Em 2006, tornou-se o primeiro grande evento a compensar a sua Pegada Carbônica. Em 2013, recebeu a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis, um reconhecimento do poder realizador da marca que desenvolve diversas ações com vista à construção de um mundo melhor. Em 2016, foi anunciado o Amazonia Live, projeto socioambiental do Rock in Rio, presente nas edições do festival em todos os países onde o evento é realizado. Com o projeto, já foram plantadas mais de 4 milhões de árvores em mais de 2,6 mil hectares de floresta, com sementes coletadas por uma rede de coletores locais. Entre apoio do Rock in Rio e angariação de verbas pelos parceiros e público já foi investido mais de 5 milhões de reais no reflorestamento da região do Rio Xingu e apoiamos a restauração de mais de 4.2 mil hectares no projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia.
Para as edições de 2022, em Lisboa e Rio de Janeiro, o Rock in Rio reforçou o seu compromisso de ir ainda mais longe, anunciando um conjunto de metas de sustentabilidade até 2030 que visam aumentar o seu impacto positivo nos pilares social, ambiental e econômico. Dentre elas, capacitar 100 mil pessoas, ser 0% de lixo em aterro em todas as edições do festival, 50% de oferta de alimentação saudável e sustentável, envolver 100% dos stakeholders na sua política de sustentabilidade, ser um evento 100% acessível, inclusivo e plural, e garantir todas as condições de segurança, saúde e bem-estar adequadas a 100% dos envolvidos na construção da Cidade do Rock.
O festival também trabalhou para ser agente ativo na construção de um mundo melhor e levar esse pilar para qualquer lugar. Por meio da Rock World, empresa organizadora do festival, dentre as ações realizadas fora das cidades onde o Rock in Rio aportou, estão a construção de uma escola na Tanzânia, um centro de saúde no Maranhão, o já citado projeto Amazônia Live, instalou 760 painéis solares em escolas públicas, em Portugal, montou 14 salas sensoriais em ONGs portuguesas para atender jovens com deficiências, entre muitos outros.
A plataforma “Por Um Mundo Melhor” nasceu a partir do Rock in Rio e, hoje, é uma área consistente dentro da Rock World. O novo festival The Town, dos mesmos criadores do Rock in Rio, chega orientado pelos pilares de Sonhar e Fazer Acontecer e abraça o projeto, ao trabalhar sob uma visão de sustentabilidade que hoje é transversal a toda a organização.
Rock World — A Rock World é a empresa criadora de experiências que nasceu do maior festival de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio. Com a missão de proporcionar experiências inesquecíveis através da música e do entretenimento, a marca tem como base de sua cultura corporativa a arte de sonhar, de fazer acontecer e inspirar as pessoas através da filosofia de construir um mundo melhor.
Hoje, além do Rock in Rio, a Rock World expandiu sua área de atuação para outros projetos de produção de experiências que abrangem diferentes áreas. No Live Entertainment, a marca possui o The Town, o novo e maior festival de música, cultura e arte de São Paulo, que aconteceu no Autódromo de Interlagos, em setembro de 2023. A partir de 2024 a Rock World assume, em parceria com a C3, a produção e operação do Lollapalooza no Brasil.
Na área de Conteúdo, o Rock in Rio Studios é o produto que reforça o DNA da companhia para a criação de conteúdos audiovisuais originais e o posicionamento no mercado como uma marca ainda mais poderosa e potente de comunicação. A Rock World também atua na produção de espetáculos originais, os Originals. O primeiro deles foi desenvolvido em 2022 para o Rock in Rio, o Uirapuru, e para 2023 lançou o The Town O Musical.
E para a área de Educação, o Humanorama, o Rock in Rio Academy e o The Town Learning Journey buscam ativar a potência das pessoas para contribuir na construção de um mundo melhor. Ao ampliar sua atuação para tantos campos e diferentes negócios, a Rock World é hoje uma das maiores empresas de criação e produção de conteúdo proprietário de Live Experience no mundo.