E amplia sua capacidade em movimentação de carga refrigerada. Obra vai suprir a demanda crescente por fornecimento de energia gerado tanto pela ampliação do número de tomadas da área reefer do terminal, quanto por equipamentos convertidos do diesel para bateria elétrica.
A inauguração da nova subestação GIS representa um papel importante na TCP, pois não só elimina completamente o gargalo da restrição da cota de eletricidade para atender à demanda de 1.554 tomadas refrigeradas adicionais, como também estabelece uma base sólida para a sustentabilidade desenvolvimento no TCP, incluindo ampliação do pátio, execução da RTG elétrico em todo o pátio e STS adicionais no cais conforme plano estratégico da empresa.
A empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inaugurou no dia 202 de setembro (quarta-feira), asua mais nova subestação de energia, modelo GIS F35-4, fabricada pela General Electric (GE). O projeto tem como objetivo abastecer não só toda a estrutura do terminal, mas também as 1.554 novas tomadas na área de reefer e os RTGs que foram eletrificados recentemente na operação ferroviária. Prestigiaram o evento representantes da Diretoria da Portos do Paraná e da CET Brasil, empresa responsável pela execução da obra, bem como os membros da diretoria da TCP.
Instalado em um prédio de dois andares, com área total de 446 metros quadrados, localizado dentro do terminal, o sistema conta com um transformador de 25 kVA de potência com tensão de entrada de 138 kV e saída em 13,8 kV para distribuição para as outras subestações já presentes no local.
De acordo com o coordenador de manutenção da TCP, Wilson do Pilar Cordeiro Junior, o antigo sistema limitava a carga distribuída no terminal a 10 MVA, enquanto o novo deve fornecer 25 MVA, podendo ser expandido a até 50 MVA com a futura instalação de um segundo transformador. —Com esse aumento na nossa capacidade de carga, a subestação vai viabilizar, por exemplo, a expansão do número de tomadas da área reefer de 3.572 para 5.126 até o final do ano, além de garantir o fornecimento de energia de forma adequada para nossos dois RTGs eletrificados, que fazem parte da estratégia do terminal em reduzir a emissão de gases de efeito estufa —explicou Cordeiro.