Na 17ª edição do Congresso Câncer de Mama Gramado. Durante o evento, speaker internacional e oncologistas renomados apresentaram a segurança e eficácia do medicamento para tratar esse subtipo do câncer de mama metastático.
Difundir a ciência na área da oncologia e trazer novas opções de tratamentos para tumores difíceis de serem tratados fazem parte do compromisso da Gilead Sciences. Para celebrar a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da indicação para o tratamento do câncer de mama RH+/HER2—metastático, a partir de terceira linha, com o medicamento Trodelvy® — também aprovado para o subtipo câncer de mama triplo-negativo metastático (CMTNm) —, a biofarmacêutica promoveu o lançamento oficial da terapia para profissionais de saúde no último dia 25, durante a 17ª Edição do Congresso Câncer de Mama Gramado (RS).
Para a apresentação dos resultados do estudo de Fase 3 Tropics-02, que embasou a aprovação da nova indicação do medicamento pela Anvisa, a Gilead Brasil, em parceira com o Congresso de Câncer de Mama de Gramado, convidou a médica de renome internacional, Dra. Hope Rugo, diretora de Oncologia Mamária da Universidade da Califórnia e investigadora principal do estudo com Trodelvy®. — O desfecho positivo que proporciona sobrevida às pacientes que enfrentam o câncer de mama RH+/HER2- metastático, reafirma a eficácia do Trodelvy®. Isso nos gera entusiasmo, visto que o resultado representa um avanço significativo no tratamento desse subtipo da doença, pois o medicamento se mostra uma opção terapêutica eficaz para essas pessoas, que muitas vezes têm opções limitadas após terapia endócrina e quimioterapia prévia —detalha Dra. Hope Rugo.
O painel também contou com a participação do Dr. Carlos Barrios, médico e coordenador de pesquisa clínica do Grupo Oncoclínicas que ressaltou a ação segura do medicamento abordando casos clínicos que se beneficiaram do tratamento com sacituzumabe govitecana. —Opções de terapias mais personalizadas fazem com que o câncer se aproxime cada vez mais de se tornar uma doença considerada crônica com benefícios efetivos às respostas e possibilidades de tratamentos mais assertivos— declarou.
O câncer de mama RH+/HER2 —é considerado agressivo e possui limitações de tratamento nos estágios mais avançados da doença. Expandir o uso do medicamento, com o intuito de apresentar uma opção terapêutica para lidar com essa necessidade médica não atendida, é um marco importante para Gilead. —Com a aprovação do sacituzumabe govitecana para pacientes com câncer de mama triplo negativo metastático a partir de segunda linha e RH+/HER2- metastático a partir de terceira linha, alcançamos um marco significativo. Isso nos permite elevar o padrão dos tratamentos disponíveis para essas doenças. O objetivo da Gilead é diversificar e expandir suas operações no Brasil com o intuito de aumentar as possibilidades para pessoas com cânceres negligenciados e difíceis de tratar —explica Christian Schneider, gerente-geral da Gilead Sciences Brasil.
Flavia Andreghetto, Diretora Associada de Oncologia na Gilead Sciences Brasil, que também participou do evento, explica o mecanismo de ação do medicamento que atua através da proteína Trop-2, presente na membrana das células do câncer de mama. —O sacituzumabe govitecana age identificando as células com o marcador Trop-2 na membrana e induz sua morte, o que proporciona eficácia terapêutica enquanto preserva a sobrevida das pacientes. Entender que aproximadamente 90% das pessoas com câncer de mama expressam Trop-2 na membrana ressalta a relevância desse tratamento —comenta a especialista.
Conduzido pelo oncologista e líder da divisão de câncer de mama do Grupo Oncoclínicas, Dr. Max Mano, essa foi uma oportunidade de compartilhamento de conhecimento científico e troca de experiências entre os principais líderes de opinião e oncologistas para entender melhor as demandas e percepções atuais do cenário oncológico no Brasil.
O câncer de mama RH+/HER2 — O câncer de mama receptor hormonal positivo e receptor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 negativo (RH+/HER2-) é o tipo de câncer de mama mais comum e responde por aproximadamente 70% de todos os novos casos, ou quase 400.000 diagnósticos em todo o mundo a cada ano. Aproximadamente um a cada três casos de câncer de mama em estádio inicial eventualmente se torna metastático e entre pacientes com doença RH+/HER2- metastática, a taxa de sobrevida relativa em cinco anos é de 30%. À medida que pacientes com câncer de mama RH+/HER2- metastático se tornam resistentes à terapia endócrina, sua opção de tratamento primária se limita à quimioterapia com agente único. Nesse contexto, é comum que os pacientes recebam múltiplas linhas de quimioterapia no decorrer do tratamento e o prognóstico permanece precário.