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07/09/2023

ICN e Nuclep assinam contrato para fabricação da SCPN

A Diretoria da Itaguaí Construções Navais (ICN) e a da Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep) assinaram o contrato na manhã do dia 06 de setembro (quarta-feira), para a fabricação da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), O objetivo principal do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que elevará o Brasil ao mais alto patamar no setor de Defesa Mundial representando um salto significativo a este grandioso projeto.

A cerimônia ocorreu na sede da Nuclep, em Itaguaí (RJ)e contou com a presença de representantes de ambas as empresas, pela ICN, Renaud Poyet, diretor-presidente, o vice-almirante Mario Botelho, diretor Industrial, Sergio Chagas, gerente de Ofertas e Contratos, e Leonardo Grossi, coordenador de Projetos). Pela Nuclep, Carlos Henrique Seixas, presidente, Nicola Mirto, diretor Comercial, Sergio Augusto, diretor Industrial e, André Abrantes, gerente de Vendas.

—A assinatura oficializa um novo momento para o Prosub, talvez o mais esperado por todos nós que fazemos parte desse programa estratégico de Defesa Nacional. Para a Marinha, o SCPN é o mais importante projeto tecnológico do Brasil na atualidade e, quando pronto, terá um objetivo nobre e operacional no Oceano Atlântico para a proteção da nossa Amazônia Azul — celebrou Carlos Henrique Seixas, presidente da Nuclep.

Para o diretor Comercial da Nuclep, a obra constata mais uma vez, a importância estratégica da empresa para os setores Nuclear e de Defesa do país. —Assinamos hoje o início de uma obra que fará história para o Brasil. Após a conclusão da Seção de Qualificação, que tem 33 meses para ficar pronta, daremos início à construção do sétimo Submarino com esse tipo de tecnologia no mundo. Nossa Marinha elevará o Brasil a outro patamar—.

O gerente de Vendas, André Abrantes, que acompanhou cada passo das tratativas com a ICN, falou sobre a complexidade e relevância Projeto, que exigiu alto empenho no processo de negociação entre os times das empresas, a fim de discutir as condições técnico-comerciais mais adequadas que atendessem aos requisitos de cada uma delas. —A materialidade desse exaustivo processo ocorre agora, com a assinatura do contrato. Importante destacar também que a assinatura deste contrato abre caminho para a negociação da demanda de fabricação do casco resistente para o Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN)—.

Na comparação com um submarino convencional, o SCPN, primeiro a ser construído no Hemisfério Sul, será mais rápido, terá mais autonomia e capacidade de manter-se oculto por longos períodos em águas profundas.

Com tecnologia francesa, a mais moderna neste mercado, 100 metros e deslocamento de seis mil toneladas, o Brasil é um dos poucos países do mundo que detêm um projeto para a construção de um submarino com propulsão nuclear voltado exclusivamente para a caça de outros submarinos, que não carregará mísseis balísticos.