O BB já faz estudos sobre tecnologia blockchain desde 2015 e os testes com Drex reafirmam o pioneirismo da instituição. O Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições participantes do piloto a homologar seu nó validador da rede do Drex, no dia 1° de agosto (terça-feira). Desde então, o BB vem realizando testes envolvendo a nova moeda.
As primeiras operações Drex da rede foram registrados na carteira do BB em 17 de agosto, quando o Banco realizou a primeira transferência interbancária bem-sucedida entre duas instituições financeiras. BB e o consórcio de cooperativas financeiras que engloba Sicoob, Sicredi, Cresol, Ailos e Unicred transacionaram tokens de Drex entre suas reservas, movimentando recursos da carteira de lá para o BB e, em seguida, do BB para este consórcio. O BB também realizou os primeiros testes entre bancos públicos com a Caixa entre os dias 30 e 31 de agosto(quarta e quinta-feira). E, depois, o teste mais recente foi realizado no dia 1º de setembro(sexta-feira), quando BB e BV puderam enviar e receber Drex através da rede. Desta forma, o Banco do Brasil demonstra que está em estágio adiantado na construção de soluções Drex, inclusive antecipando testes que ocorreriam apenas em dezembro em todo o sistema.
Ser pioneiro no piloto do Drex ratifica a posição do BB na vanguarda na tecnologia blockchain e reforça o compromisso da empresa com o protagonismo no mercado financeiro. A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destaca que esses testes representam passos importantes na direção de um sistema financeiro mais eficiente e acessível. —O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. O teste realizado entre os dois Bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio —diz. —Somos uma das instituições que mais investe em TI no Brasil. Além disso, temos atuação destacada em projetos conduzidos pelo Banco Central, como Pix e Open Finance. Com o Real Digital, com o Drex, não haveria de ser diferente— complementa.
O grupo de cooperativas financeiras explica que a parceria tecnológica, que envolve o blockchain, surgiu há pelo menos seis anos entre seus representantes e o BB. Para as cooperativas, criou-se uma via de mão dupla para testes e troca de informações, justamente porque a cooperação se mostrou a melhor maneira de implementar as novas tecnologias disponíveis para os clientes, no caso dos bancos, e para os cooperados, no caso delas.
Para a presidenta da Caixa, Maria Rita Serrano, a versão brasileira de uma moeda digital ganha cada vez mais relevância com o primeiro teste entre bancos públicos. —A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis —afirma.
Já o diretor executivo de Clientes, Produtos e Inovação do banco BV, Ricardo Sanfelice, acredita que o evidente engajamento das instituições financeiras no desenvolvimento do piloto demonstra o apetite do setor em incorporar o DRex nos seus modelos de negócio. —Nossas instituições estão animadas com desenvolvimento do DRex e com as oportunidades que virão a partir dele. Testes como esses, realizados com o BB antes do prazo previsto pelo BC, demonstram o grande engajamento dos Bancos que buscam atingir maior maturidade da moeda para adaptarem seus modelos de negócio—.
Sob a coordenação do BC, o piloto do Drex está sendo realizado em uma rede de testes, onde são simuladas diversas transações de emissão, transferência e resgate da moeda e de um Título Público Federal, por exemplo. Pioneiro em diversas soluções inovadoras e tecnológicas, o BB faz estudos sobre tecnologia blockchain desde 2015, implementando casos de uso desenvolvidos internamente e em parceria com entes externos. Agora, com o Drex, a expectativa é ampliar ainda mais a melhoria de serviços bancários, com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.