Número histórico se deve ao trabalho das prensas, equipamentos capazes de gerar pressão equivalente a até 5400 toneladas.
O nascimento de um veículo no Complexo Industrial da Nissan em Resende, no Sul Fluminense, tem início na área da estamparia. É lá que duas estruturas gigantes, que se prolongam até o subsolo da fábrica, trabalham horas e horas todos os dias para estampar as diferentes partes que vão compor o Nissan Kicks. Capazes de exercer uma força equivalente a até 5400 toneladas, as prensas da unidade fabril da Nissan no Brasil acabam de registrar uma marca histórica: 15 milhões de peças produzidas.
Atualmente, as prensas da estamparia da Nissan fabricam uma variedade de 62 diferentes peças, desde itens pequenos como caixa de rodas e assoalhos até a estrutura lateral do carro. Para produção desses itens, as prensas têm papel fundamental. Com grande força, os equipamentos podem dobrar, prensar, furar, repuxar e cortar com precisão uniforme as chapas planas de aço. Durante a operação de estampagem, a chapa de metal é colocada em um molde específico, sendo pressionada para moldagem sob condições de pressão intensa.
O Complexo Industrial da Nissan em Resende é um dos poucos no país a ter prensas como parte da sua estrutura interna, o que exige um alto investimento de implementação e operação, mas confere um alto nível de qualidade e agilidade no alinhamento com o processo industrial.
—O marco das 15 milhões de peças produzidas pela Nissan em Resende demonstra o profissionalismo, habilidade e dedicação das nossas equipes, somado aos altos padrões de segurança, qualidade e de tecnologia empregados por nossa marca em todo o mundo —explica Marcelo Marchiori, diretor sênior de Manufatura e Operações da Nissan do Brasil.
Quase uma década de operações — O Complexo Industrial da Nissan em Resende foi inaugurado no dia 15 de abril de 2014. Com um projeto moderno, a unidade industrial conta com elevados padrões mundiais de produção com foco em qualidade e segurança. Atualmente, produz o crossover Nissan Kicks e o motor 1.6 16V flexfuel, operando em dois turnos.
Desde abril do ano passado, quando a Nissan anunciou um investimento de até R$ 1,3 bilhão (US$ 250 milhões), o Complexo Industrial vive um novo ciclo de investimentos. O valor se soma aos R$ 3,4 bilhões já investidos pela Nissan no Brasil nos últimos 10 anos e tem contribuído para o desenvolvimento de processos e conhecimento local de engenharia e automação, melhorias na infraestrutura e localização para novos produtos.
O Complexo Industrial de Resende é composto por uma fábrica de veículos e uma de motores.
A unidade tem um ciclo de produção completo, que inclui da área de estamparia até as pistas de testes, passando pela chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade.
Primeira fábrica 100% Nissan no Brasil, o Complexo Industrial de Resende é também uma das mais avançadas e sustentáveis da marca no mundo. Em linha com o plano global Nissan Ambition 2030 e ao Nissan Green Program, as práticas de respeito ao meio ambiente vão desde os processos de produção à forma como a construção da fábrica foi concebida.
Para fazer os trabalhos que exigem mais precisão ou poderiam acarretar risco na segurança ou na ergonomia dos funcionários, por exemplo, a linha de produção conta com um total de 95 robôs. Assim, é assegurado o bem-estar do operador e a qualidade das operações.
Na maioria das áreas, o transporte dos automóveis durante o processo produtivo é realizado por 159 AGVs (Automatic Guided Vehicles), pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas. Eles eliminam a necessidade de transportadores ou plataformas acionadas por correntes, deixando a operação mais segura e silenciosa.