No Dia dos Pais, aponta pesquisa regional da Abrasel.
Abrasel Regional Campinas, que abrange 40 cidades, projeta aumento de 15% no movimento neste final de semana.
O movimento nos restaurantes deve registrar crescimento de até 15% no próximo dia 13 de agosto, na comparação com a mesma data do ano passado, quando é comemorado o Dia dos Pais. O tíquete médio por pessoa deverá girar em torno de R$ 98,00. A projeção é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, que abrange cerca de 40 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e cidades do interior de São Paulo. A data tem peso menor tanto em movimento como faturamento quando comparada ao Dias das Mães, mas é significativa para o setor de alimentação fora do lar, pois é a terceira em escala de importância para os estabelecimentos.
Pesquisa mensal sobre Situação Econômica realizada pela entidade junto aos empresários da Abrasel Campinas no período de 21 a 31 de julho aponta que 83% deles esperam aumentar faturamento no Dia dos Pais em relação à mesma data do ano passado. A pesquisa também revelou que 17% das empresas do setor tiveram prejuízo em julho. O número é 6% menor em relação à última pesquisa (junho). 39% tiveram lucro e 44% trabalharam com equilíbrio. Por outro lado, 29% das empresas possuem pagamento em atraso.
Matheus Mason, presidente da Abrasel Regional Campinas, explica que a previsão otimista decorre da percepção positiva do consumidor nos últimos meses e da data em que o Dia dos Pais é comemorado, na semana de pagamento dos salários, o que ajuda a incentivar o consumidor a sair de casa.
—Tradicionalmente, o Dia dos Pais não tem o mesmo peso do Dia das Mães e Namorados, mas é muito importante para o movimento dos restaurantes que contam com estrutura maiores para receber famílias —justifica.
Sobre o tíquete médio, Mason explica que a o valor não tem muita variação sobre o ano passado. —A maioria dos restaurantes tem evitado repassar os aumentos de preços e índices inflacionários totais para os clientes, o que explica o índice de 17% de estabelecimentos ainda endividados, sendo quatro em cada dez— completa.