Em suas unidades de Processamento de Gás Natural. Companhia atinge o melhor resultado histórico mensal da taxa de queima em tocha dos ativos de Processamento de Gás Natural, conectados às Rotas 1 e 2 e os ativos do Espírito Santo, vinculados à Diretoria de Processos Industriais e Produtos.
A Petrobras alcançou em junho o melhor resultado histórico mensal (0,115%) de taxa de queima de gás em tocha nas unidades de Processamento de Gás Natural vinculadas à Diretoria de Processos Industriais e Produtos (DPI), que inclui nossas três maiores plantas.
O indicador de taxa de queima mede o percentual de queima de gás em tocha em relação à produção total das plantas de gás.
O melhor resultado traduz os esforços das equipes buscando operações com maior eficiência e menores emissões de gases de efeito estufa, contribuindo com os objetivos estratégicos da companhia.
Entre 2017 e o fechamento de 2022, houve uma redução de 73,6% no indicador de taxa de queima em tocha dos ativos de Processamento de Gás da DPI, passando de patamares de 0,72% para 0,19%. O marco alcançado no resultado mensal de junho de 2023 mostra consistência na queda histórica. Estima-se que essa melhoria ao longo do período seja correspondente a 753 mil toneladas de CO2 equivalente que deixaram de ser emitidas, considerando como referência as taxas do ano de 2017.
Para o gerente- executivo de Processamento de Gás Natural (PGN), Wagner Felicio de Oliveira, o resultado alcançado reflete a integração do time da PGN com os objetivos estratégicos da companhia, a partir de ações proativas na busca constante pela excelência operacional e com impacto positivo ao meio ambiente e às pessoas.
A gerente executiva de Clima e Descarbonização, Viviana Coelho, ressaltou que a Petrobras reduziu em 39% suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) de 2015 a 2022 e medidas de ganhos de eficiência das operações como essa são fundamentais para atingirmos nossos compromissos de redução de emissões de forma mais custo-efetiva.
A Tocha — A tocha, ou flare, não é uma unidade operacional, mas sim um sistema de segurança de grande importância. Sua função é evitar o descarte de gases inflamáveis ou tóxicos para a atmosfera, realizando a queima segura destes compostos.
Descarbonização das operações e investimentos em baixo carbono— A Petrobras tem um conjunto de metas de redução de emissões nos médio e longo prazos (2025 e 2030), que envolvem 100% de suas atividades. Além de meta para redução de 30% das emissões absolutas em 2030 (base 2015), a Petrobras ambiciona neutralizar as emissões operacionais de gases de efeito estufa nas atividades em território brasileiro sob seu controle até 2050.
Recentemente, a Petrobras aprovou os direcionadores para o Plano Estratégico 2024-28, que deve ser anunciado em novembro deste ano. Os elementos estratégicos do novo plano visam preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável, na busca por uma transição energética justa e segura no país, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono.