Desempenho no período é marcado por disciplina financeira; expansão das redes com crescimento orgânico das distribuidoras; avanço nos projetos de transmissão; e conclusão das obras do complexo eólico Neoenergia Oitis
A Neoenergia divulgou, no dia 25 de julho (terça-feira), os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre e do acumulado de 2023. O Ebitda Caixa alcançou cerca de R$ 2,4 bilhões no segundo trimestre, e aproximadamente R$ 4,97 bilhões no primeiro semestre, com variação positiva em relação aos mesmos períodos do ano passado, de 5% e de 6%, respectivamente. O lucro líquido foi de R$ 728 milhões, entre abril e junho; e de R$ 1,9 bilhão, entre janeiro e junho.
Capex —A Neoenergia executou um Capex de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre, e de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre. Do total de investimentos verificados no acumulado do ano, R$ 2,4 bilhões foram destinados à distribuição, sendo R$ 1,5 bilhão exclusivamente alocado na expansão de redes nas cinco concessionárias da companhia localizadas na Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.
—Os investimentos foram destinados, principalmente, à expansão das redes, suportando o crescimento orgânico das nossas cinco distribuidoras, além do avanço dos projetos de transmissão e da conclusão das obras dos complexos eólico, Neoenergia Oitis, e solar, Neoenergia Luzia —afirma Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.
Neoenergia Luzia integra o Complexo Renovável Neoenergia, na Paraíba, com capacidade instalada de 149MWp. Já Neoenergia Oitis, entre os estados da Bahia e do Piauí, tem 12 parques com quase 567 MW de potência instalada, o suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes. O empreendimento possui 103 aerogeradores que estão 100% construídos.
A execução do complexo eólico está alinhada à estratégia da Neoenergia na liberação do mercado de energia brasileiro. A companhia confia que as energias limpas são o caminho para a descarbonização da economia. A empresa fechou o segundo trimestre com 44 parques eólicos em operação, com capacidade instalada de 1.520MW.
Renováveis — O lucro líquido registrado pela Neoenergia, em negócios Renováveis, foi de R$ 110 milhões no segundo trimestre, e R$ 185 milhões no primeiro semestre. Esse desempenho representa um crescimento de 25% e de 23% em relação aos mesmos períodos do ano passado, respectivamente.
Balanço Energético — A energia injetada, incluindo geração distribuída, foi de 19.873GWh no segundo trimestre, com alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado; e de 40.382 GWh no semestre deste ano, com variação positiva de 2,6% comparada ao primeiro semestre de 2022. Destacam-se as distribuidoras na Bahia (Neoenergia Coelba), em Pernambuco (Neoenergia Pernambuco) e no Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern) que compensaram os impactos da maior quantidade de chuva nas demais concessionárias.
Redes — O destaque no período fica por conta do enquadramento de Neoenergia Coelba dentro do limite regulatório de perdas aprovado na revisão tarifárias de abril deste ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A concessionária apresentou perdas totais de 12 meses de 14,6% no segundo trimestre. Dessa forma, quatro das cinco distribuidoras da Neoenergia estão abaixo do limite regulatório.
Clientes — As cinco concessionárias encerraram o segundo trimestre com um aumento de 316 mil novos consumidores, totalizando 16,2 milhões de clientes ativos.
Qualidade —Em relação à qualidade do fornecimento de energia, quatro distribuidoras— Neoenergia Coelba, Neoenergia Cosern, Neoenergia Elektro e Neoenergia Pernambuco – ficaram abaixo do limite regulatório tanto para o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) quanto para o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor). Neoenergia Brasília, que enquadrou o DEC no quatro trimestre de 2022, ficou abaixo do limite definido em seu contrato de concessão de 6,43 vezes para o FEC.
Transmissão —No primeiro semestre, o Capex das transmissoras foi de R$ 1,6 bilhão, 78% acima do realizado no mesmo período do ano passado, sendo integralmente dedicado à construção das linhas e subestações de lotes.
Vale registrar ainda que o período foi marcado pelo leilão da Aneel, em 30 de junho. A Neoenergia teve a primeira participação conjunta com o Fundo Soberano de Singapura (GIC), sócio no negócio de Transmissão desde abril deste ano. —Embora, a companhia não tenha arrematado nenhum lote, temos a convicção que foi uma participação responsável e acertada, o que reforça nosso compromisso com a alocação do capital. Essa atitude foi reconhecida de forma positiva pelo mercado com incremento de 7% no valor da ação no dia do leilão —disse o CEO Eduardo Capelastegui.
Marketing — Além dos resultados financeiros e operacionais, a Neoenergia ampliou a presença da marca reforçando a conexão com os brasileiros tanto no mundo digital, como por meio da música e do esporte feminino. A campanha Neoenergia Paga a Sua Conta, que dá descontos nas tarifas, premiou novos clientes. A companhia firmou parceria com o Rock in Rio, um dos maiores festival de música do mundo, para trabalhar em prol da descarbonização. A chegada da atleta Mirelle Leite reforçou o Time Neoenergia. Para a Copa do Mundo Feminina 2023, a campanha publicitária #NossaVez foi lançada para celebrar as mulheres dentro e fora do campo, e reforçar o apoio à Seleção Brasileira Feminina de Futebol patrocinada pela companhia.