De janeiro a abril deste ano, foram internados em valores nominais o total de R$ 18,1 bilhões de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs) na área de abrangência da Suframa — composta por Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. O volume representa crescimento de 5,2%, em comparação com o mesmo período de 2022 (R$ 17,2 bilhões).
O Amazonas, com R$ 11,8 bilhões movimentados na aquisição de mercadorias nacionais incentivadas, foi o Estado com maior valor de internamento registrado no primeiro quadrimestre de 2023, obtendo crescimento de 6,8% em comparação com igual período do ano passado (R$ 11,1 bilhões). Amapá, com R$ 1,7 bilhão, e Rondônia, com R$ 2,3 bilhões, por sua vez, apresentaram crescimentos, respectivamente, da ordem de 13,2% e de 2%.
No Amazonas, a dinâmica do internamento concentra-se em duas atividades: a indústria representa 45,9% (ou R$ 5,43 bilhões) e o comércio representa 50,5% de participação (ou R$ 5,97 bilhões). Nos demais Estados, a dinâmica do internamento de mercadoria está concentrada majoritariamente na atividade comércio. Rondônia com 90,1% (R$ 2,04 bilhões), Roraima com 94,79% (R$ 1,55 bilhão), Amapá com 96,2% (R$ 1,59 bilhão) e Acre com 90,3% (R$ 674,81 milhões). Em Rondônia a atividade indústria tem participação de 4,5% (R$ 100,88 milhões) e o serviço, participação de 5,3% (R$ 119,68 milhões). Já o Acre a atividade serviço tem participação de 4,24% (R$ 31,69 milhões) e a indústria tem participação de 4,88% (R$ 36,46 milhões).
A análise do internamento de mercadoria aponta também crescimento de outras duas atividades: mineração e agropecuária. A mineração apresentou crescimento no valor de internamento, frente ao ano de 2022, nos Estados do Amazonas e Rondônia respectivamente de: 10,8% e 137,9%. A mineração, entretanto, ainda possui baixa participação no valor total do internamento de cada Estado. Já a agropecuária apresentou crescimento no internamento no Estado de Roraima de 66,6%, embora ainda tenha baixa participação no valor total do internamento do Estado.
Avaliação —Para o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, os números do primeiro quadrimestre reforçam a importância da manutenção dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, visto que contribuem positivamente com a economia dos Estados que integram a área de abrangência da Suframa. —A aquisição de mercadorias nacionais incentivadas a custos menores para o setor produtivo da nossa região representa, além do aumento de competitividade, possibilidade de direcionamento de mais investimentos e a geração de empregos, em especial, nos segmentos comercial e de serviços. E já se nota crescimento em setores como a agropecuária— frisou Saraiva. | Enock Nascimento