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05/07/2023

Tendência: captação de recursos com tokenização de energia já é possível

Cada vez mais popular entre investidores, a tokenização de ativos pode englobar desde o mercado imobiliário até os direitos sobre precatórios ou contratação de jogadores de futebol. Hoje, o modelo está cada vez mais acessível à população, e cidadãos comuns já são capazes de participar de mercados que antes exigiam milhões em dinheiro para entrar.

De acordo com a pesquisa Análise de Tamanho, Participação e Tendências do Mercado de Tokenização, da empresa de inteligência Grand View Research, o segmento crescerá a uma velocidade de 24% anualmente para encerrar a década na casa dos US$ 13,5 bilhões.

Tecnicamente, tudo pode ser tokenizado. O sistema cria uma representação digital de um bem ou produto financeiro com o objetivo de facilitar a sua negociação. Cria-se, portanto, uma série de códigos com regras, requisitos e processos de identificação que, se cumpridos, permitem a compra e venda do ativo – ou pequenas partes dele.

As vantagens são muitas e chegam, agora, como uma forte tendência no segmento de energia. A boa notícia é que quem se adiantar pode sair na frente, negociando boas condições de retorno e podendo criar uma cartela sustentável de retorno das aplicações.

A tokenização no setor energético dá flexibilidade maior em possibilidades de produto e resolve, entre outras coisas, problemas de liquidez, permitindo que ativos tokenizados sejam trocados todos os dias e sem fronteiras. Além disso, reduz custos indiretos com burocracia e intermediários, pois os contratos inteligentes tornam todo o processo mais rápido e seguro.

A governança é outro ponto vantajoso para a transação nesse mercado, pois torna o processo de venda dinâmico, ampliando a transparência e a automação, tornando viável, até mesmo, a transferência internacional de tokens em apenas alguns segundos.

Com a tokenização, a segurança também se democratiza. A possibilidade de auditoria no ativo e nos documentos legais, conforme regulamentação, garante a solidez do investimento, pois requer o cumprimento dos procedimentos Know-Your-Customer (KYC) e Anti-Money Laundering (AML), bem como outras ações e divulgações exigidas pela legislação pertinente que protege os investidores.

Um exemplo dessa aplicação é a Rayons Energy, uma geradora de energia solar instalada por três mulheres na região de Planaltina (DF), responsável por fornecer até 1 megawatt (MW), potência suficiente para abastecer mil residências. Ao todo, a empresa levantou R$ 5 milhões por meio da venda de 20 bilhões de tokens precificados entre US$ 0,000066 e US$ 0,000082.

Os tokens são vantajosos para emissores e investidores e chegaram para revolucionar o mercado da energia elétrica. Para os emissores, ajudam a aumentar a liquidez dos ativos. Já para os investidores, permitem o acesso a ativos de alta performance e com menor risco. É a era digital viabilizando mais um caminho para empoderar a sociedade.

. Por: Cássio Krupinsk, CEO da Blockbr. | A BlockBR é uma fintech especializada em tokenização e investimentos em ativos digitais que nasceu com a cultura e a mentalidade da Web 3.0. Sua missão é buscar a relação direta com seus clientes, com máxima eficiência e conformidade no setor. Dessa forma, a empresa aposta na descentralização, velocidade, veracidade e imutabilidade de dados para diminuir custos e garantir mais eficiência sem intermediários nos processos financeiros. Com uma equipe multidisciplinar fundamentada nas áreas jurídica, financeira, comercial e tecnológica, a BlockBR não quer apenas digitalizar ativos financeiros, mas também transformar ativos físicos em negócios inovadores e rentáveis por meio de tokens. O objetivo é criar produtos financeiros para o mercado de forma descentralizada, aumentando a liquidez e democratizando a oferta. A BlockBR tokeniza de ponta a ponta, desde simples negócios para captações ou recebíveis até produtos superestruturados para ofertas no mercado secundário no Brasil, na Suíça e nos Emirados Árabes. | www.blockbr.com.br ou @blockbr_