No semestre de 2023 teve superávit de US$ 45,51 bilhões. As exportações cresceram 1,3% e somaram US$ 166,15 bilhões. As importações tiveram queda no mês e no semestre.
Em junho de 2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -8,1% e somaram US$ 30,09 bilhões. As importações caíram -18,2% e totalizaram US$ 19,50 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 10,59 bilhões, com crescimento de 19,1%, e a corrente de comércio diminuiu -12,4%, alcançando US$ 49,60 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços(MDIC), no dia 03 de julho de 2023.
No primeiro semestre de 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 1,3% e somaram US$ 166,15 bilhões. As importações caíram -7,1% e totalizaram US$ 120,64 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 45,51 bilhões, com crescimento de 32,9%, e a corrente de comércio registrou queda de -2,4%, atingindo US$ 286,79 bilhões.
Exportações — Em junho de 2023, o desempenho dos setores teve crescimento de 5,3% em Agropecuária, que somou US$ 8,14 bilhões; queda de -19,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,00 bilhões e, por fim, queda de -10,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,73 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas de Milho não moído, exceto milho doce (-13,5%), Café não torrado (-26,2%) e Algodão em bruto (-28,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-46,3%), Minério de ferro e seus concentrados (-22,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-25,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-47,9%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-49,0%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-36,0%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (279,5%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (260,3%) e Soja (10,1%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (175,4%), Minérios de níquel e seus concentrados (4.963.067,5%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (36.442,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (60,2%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (21,5%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas
Acumulado no ano — Nos seis meses de 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores tiveram crescimento de 7,0% em Agropecuária, que somou US$ 43,14 bilhões; queda de -3,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 35,37 bilhões e, por fim, crescimento de 0,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 86,55 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (128,4%), Milho não moído, exceto milho doce (88,7%) e Soja (9,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (31,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (34,7%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (10.685,2%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (10,4%), Açúcares e melaços (40,7%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (11,3%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-13%), Café não torrado (-24,2%) e Algodão em bruto (-53,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-7,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-99,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-3,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-22,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-13,9%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-59,6%) na Indústria de Transformação.
Importações — Em junho de 2023 o desempenho das importações por setor de atividade econômica teve queda de -45,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,31 bilhões; queda de -48,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,21 bilhões e, por fim, queda de -14,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,84 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-58,8%), Milho não moído, exceto milho doce (-92,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-63,9%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-56,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-46,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (-29,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-21,7%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-26,0%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-66,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda com o resultado das importações em queda, alguns produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (131,0%), Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 7,1%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça ( 35,7%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados ( 33,7%) na Indústria Extrativa ; Materiais radioativos e associados (2.453,6%), Aquecimento e resfriamento de equipamentos e suas partes (99,8%) e Equipamento mecânico para manuseio, elevação, guinchos e suas partes (84,1%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no ano — Nos seis meses de 2023 quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores tiveram queda de -18,6% em Agropecuária, que somou US$ 2,30 bilhões; retração de -26,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 8,69 bilhões e queda de -4,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 108,70 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.
Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-30,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-75%) e Soja (-75,3%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-9,7%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-30,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (-74,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-12%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-45%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-19%) na Indústria de Transformação.
O resultado das importações teve queda, mas alguns produtos ficaram em alta, como a Cevada, não moída (22,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (20,4%) e Cacau em bruto ou torrado (345,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 5%), Minério de ferro e seus concentrados (205,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (14,8%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (26%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (15,1%) e Veículos automóveis de passageiros (43,3%) na Indústria de Transformação.
Principais parceiros comerciais: China, Hong Kong e Macau— As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de junho de 2023, caíram -0,1% e somaram US$ 9,47 bilhões. As importações diminuíram -3,0% e totalizaram US$ 4,61 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,86 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -1,1% alcançando US$ 14,09 bilhões.
No primeiro semestre de 2023, ante o período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 6,3% e atingiram US$ 50,74 bilhões. As importações caíram -8,8% e totalizaram US$ 25,90 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 24,84 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 0,7% somando US$ 76,64 bilhões.
Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em Junho/2023, caíram -21,8% e somaram US$ 3,15 bilhões. As importações diminuíram -32,4% e chegaram a US$ 2,95 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num superávit de US$ 0,20 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -27,3% alcançando US$ 6,10 bilhões.
No acumulado de janeiro a junho 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -1,8% e atingiram US$ 17,27 bilhões. As importações caíram -21,5% e totalizaram US$ 19,64 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,37 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -13,4% chegando a US$ 36,91 bilhões.
União Europeia — As vendas para a União Europeia, caíram -13,9% e chegaram US$ 4,16 bilhões. As importações aumentaram 6,2% e totalizaram US$ 3,71 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,45 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -5,5% alcançando US$ 7,87 bilhões.
Argentina — as exportações para a Argentina, no mês de junho de 2023, cresceram 25,0% e somaram US$ 1,97 bilhões. As importações diminuíram -31,0% e totalizaram US$ 0,93 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 1,04 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -0,8% alcançando US$ 2,90 bilhões.
No período acumulado de janeiro a junho 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 26,5% e atingiram US$ 9,47 bilhões. As importações caíram -3,7% e chegaram US$ 5,93 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 3,54 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 12,9% totalizando US$ 15,40 bilhões.
No primeiro semestre de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -7,7% e atingiram US$ 23,06 bilhões. As importações cresceram 14,8% e totalizaram US$ 23,63 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,57 bilhões e a corrente de comércio aumentou 2,5% somando US$ 46,69 bilhões.