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30/06/2023

Wilson Sons já realizou mais de 500 manobras com WS Centaurus

Rebocador pioneiro, no Brasil, em tecnologia mais sustentável.

No primeiro ano de operação, embarcação, que permite reduzir emissões de gases de efeito estufa, com menor consumo de combustível, em até 14%, atua em São Luís apoiando as manobras de grandes navios.

A Wilson Sons, líder de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, completou neste mês, o primeiro ano de operações do rebocador WS Centaurus, pioneiro no País na utilização de tecnologia mais sustentável. Já foram realizadas mais de 500 manobras pelo WS Centaurus, em apoio às operações de atracação e desatracação nos terminais de Ponta da Madeira, Itaqui e Alumar, em São Luís (MA), atendendo navios de grande porte usados para exportação, que transportam até 400 mil toneladas de carga.

Em Ponta da Madeira, o WS Centaurus dá apoio a navios que transportam carga de minério de ferro. Já no porto de Itaqui, o rebocador atua em operações de navios com cargas, por exemplo, de diesel, milho, soja, fertilizantes e celulose.

Primeiro da série de seis novas embarcações com tecnologia mais sustentável, o WS Centaurus foi construído no estaleiro da companhia no Guarujá (SP), no complexo portuário de Santos. Com projeto da Damen Shipyards (RSD 2513), seu casco apresenta hidrodinâmica mais eficiente que reduz em até 14% o consumo de combustível fóssil, e, com isso, as emissões de gases de efeito estufa. As duplas quilhas (twin fins) melhoram a navegabilidade e aumentam a capacidade de arrasto nas manobras, garantindo menor consumo de combustível e, assim, menos emissões.

O rebocador também foi o primeiro, no Brasil, com o padrão IMO Tier III, da Organização Marítima Internacional, que promove a redução das emissões de óxido de nitrogênio em mais de 75%, contribuindo para melhorar a qualidade do ar nos portos. O padrão é exigido em regiões da América do Norte e Europa. —O WS Centaurus é um marco nas operações de rebocagem no País. O rebocador, junto ao WS Orion, lançado em outubro do ano passado, vem contribuindo para dar mais eficiência e sustentabilidade à frota de 11 rebocadores da companhia que atua em São Luís. A demanda por embarcações potentes vem crescendo nos portos do Brasil, em razão dos navios de grande porte que chegam a terminais como o de Ponta da Madeira para movimentação de minério de ferro, assim como dos grandes conteineiros de 360 metros que vão operar em águas brasileiras —afirma Márcio Castro, diretor-executivo da divisão de Rebocadores da Wilson Sons.

Com mais de 90 toneladas de bollard pull (tração exercida no cabo de manobra), os novos rebocadores da Wilson Sons, que têm 25 metros de comprimento e 13 metros de boca (largura) e possuem certificação de combate a incêndio (Fi-Fi 1), são os mais potentes em operação no Brasil. A embarcação opera avante e a ré com a mesma eficiência, podendo ser usada tanto em manobras portuárias quanto em rebocagem oceânica.

A companhia conta com Central de Operações de Rebocadores (COR) própria, em Santos (SP), que monitora em tempo real a frota de 81 rebocadores, distribuídos em toda a costa brasileira, definindo o melhor momento para a movimentação das embarcações, bem como a velocidade ideal para garantir maior eficiência no consumo de combustível e, assim, a redução de emissão de gases de efeito estufa. A Wilsons Sons é pioneira no controle de velocidade de suas embarcações para consumir menos combustível.

A companhia estima que, por meio da COR, obtém redução de 5% no consumo de combustíveis e, consequentemente, nas emissões atmosféricas. O monitoramento das operações pela central garante uma navegação segura, evitando-se áreas com baixa profundidade ou com obstáculos, garantindo assim a maior disponibilidade das embarcações para operação.

— Em nossas linhas estratégicas, em sustentabilidade, temos como objetivo consolidar um legado na agenda ESG. Enxergamos a tecnologia como aliada da infraestrutura marítima e portuária e da sustentabilidade no setor, por meio de melhorias operacionais, da busca por ganhos de eficiência energética e da produtividade em nossa indústria. Temos como ambições reduzir a pegada de carbono da operação e da cadeia de valor, impulsionar a inovação, as estratégias de investimentos e a descoberta de soluções que contribuam com a agenda climática, considerando a eficiência energética— ressalta a diretora de Sustentabilidade, Monica Jaén.

Para Mateus Melo, gerente regional Norte da Wilson Sons, o WS Centaurus e o WS Orion mostram a importância das operações da companhia no Norte do País, especialmente as que envolvem navios da Vale em Ponta da Madeira. —Devido ao nosso posicionamento estratégico e atuação, na região, com uma frota de rebocadores dimensionada para acompanhar o desenvolvimento dos portos do Arco Norte, atendemos a Vale, há mais de 35 anos, em operações eficientes e seguras em Ponta da Madeira. Acompanhamos o crescimento do tamanho dos navios, entregando também rebocadores mais seguros e mais potentes. Hoje, a Wilson Sons é a empresa com maior disponibilidade de rebocadores e com maior abrangência de atendimento nos portos do Arco Norte— explica Mateus.