“Patagon XI” foi desenvolvido no estaleiro ASENAV em Valdivia.
Na cidade de Valdivia, no sul do Chile, foi construído um dos maiores barcos de poços da América Latina, o “Patagón XI”, um navio que foi desenvolvido no estaleiro chileno ASENAV e que logo busca estabelecer o padrão na indústria de transporte de pescado .vivo tanto no continente quanto globalmente.
A embarcação, que opera através do Patagonia Wellboat, se destaca tanto por sua grande capacidade de carga, quanto por um método particular de embarque e desembarque “seco” de peixes vivos: ou seja, após retirar os peixes das gaiolas no mar, separa retira-os da água e os introduz em um tanque-armazém que contém água do mar em condições ideais para recebê-los e mantê-los em boas condições durante o transporte.
Além disso, o navio tem potência total de propulsão de 3.500 kW e dimensões que chegam a 79,8 metros de comprimento; Com 17,2 metros de largura, calado máximo de projeto na linha de base de 6,15 metros e capacidade de armazenamento de 3.000 m3, agrega ainda um sistema de purificação de água baseado em filtros e radiação ultravioleta.
—A principal vantagem do Patagon XI é o grande volume de carga, pois pode transportar até 480 toneladas de pescado desde os centros de criação, ou seja, esvaziar praticamente duas gaiolas de engorda de salmão e transportá-los até o centro de beneficiamento, o que permite reduzir o número de viagens, o que se torna uma vantagem, pois há uma tendência de aumentar a distância entre os centros de cultivo e os centros de beneficiamento —explica Ricardo Barrientos, engenheiro de projetos da ASENAV.
Além disso, o novo Wellboat possui um sistema de oxigenação baseado em baixa pressão e alto fluxo de água, que permite maior eficiência na obtenção dos níveis de concentração de oxigênio e também trata a água que é descarregada no mar (água de renovação no modo de transporte para peixes adultos), de modo não contamina a água na área em que a embarcação opera.
— O Patagon XI também possui um sistema de tratamento de água do mar com reatores UV. Depois disso, essa água é devolvida ao mar, eliminando qualquer doença ou infecção que os peixes tenham tido e evitando a contaminação da área em que o barco navega. Este benefício é fundamental, pois não afeta a biodiversidade do mar, sendo um dos nossos compromissos como ASENAV construir navios inovadores e amigos do ambiente —destaca o especialista. | MM