Empresa participa da feira, que acontece de 27 a 29 de junho(terça a quinta-feira) em Goiânia. Especialista no assunto, o engenheiro Alfredo Reggio, tem palestra no dia 29(quinta-feira), às 15h30.
O saldo da balança comercial do agronegócio aumentou para US$ 142,66 bilhões entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os números do setor devem pressionar o uso de fertilizantes tradicionais como os NPK, mas também aumentam a visibilidade dos remineralizadores, que atuam complementarmente ao NPK e têm a vantagem de serem produzidos no Brasil.
De olho nesse mercado, várias mineradoras estão começando a pensar na produção dos remineralizadores em suas plantas atuais. Para ajudar nesse processo, a Metso desenvolveu uma área especializada no assunto e vai apresentar rotas de produção possíveis durante a segunda edição da Brasmin e o 8° Encontro Nacional de Média e Pequena Mineração, que acontece em Goiânia, entre 27 e 29 de junho(terça a quinta-feira).
O engenheiro Alfredo Reggio, especialista técnico na indústria agregados e técnico na área de calcário e agrominerais, com ênfase em remineralizadores palestra sobre “Como as mineradoras estão produzindo remineralizadores de solo”.
A palestra apresenta a distribuição regional das principais rochas que podem ser a matéria prima de remineralizadores, em especial as silicatadas. A ideia é mostrar como resíduos desse tipo de rocha são pouco aproveitados ou tem pouca demanda, mas podem ser direcionados para a produção crescente de remineralizadores. O processo envolve a moagem do material de acordo com as normas atuais até uma possível instalação de uma nova planta de britagem e moagem.
Para o especialista, as mineradoras interessadas no novo mercado devem se atentar para a granulometria exigida na produção de remineralizadores: se a ideia é produzir pó, o processo envolve britagem/moagem. Já no caso do filler será necessário agregar uma moagem à linha de produção, de forma a produzir materiais mais finos. As considerações também precisam envolver o custo operacional, formado principalmente pela demanda de energia e peças de desgaste.
A apresentação da Metso vai indicar quais seriam os equipamentos mais adequados na criação da linha de produção de remineralizadores, inclusive com soluções sustentáveis, que demandam menos consumo de energia, mas que podem ter uma produtividade superior a equipamentos que vem sendo apresentados no mercado.
A vantagem da Metso é já ter várias plantas de produção de remineralizadores ativas no Brasil e conhecer os principais gargalos para a montagem de unidades como essa em pedreiras.
Em sua palestra, Reggio vai apresentar casos reais e detalhar as rotas possíveis, levando em conta desde as características como dureza e abrasividade até a montagem de uma linha que considera o melhor tipo de equipamento em relação ao preço de mercado dos remineralizadores.
O especialista também deve tirar as dúvidas dos mineradores que já têm uma jazida potencial para produção de remineralizadores, mas ainda não montaram uma operação produtiva.
Um dos destaques da apresentação é o funcionamento do HRC, equipamento principal da Metso para aplicação na fabricação dos remineralizadores. Trata-se de um britador de rolos, com alta pressão, com eficiência energética e alta compressão e produção de finos. Além de ter uma maior durabilidade dos rolos, o britador também tem baixo consumo de energético (200 HP ou 300 HP).
Outro destaque da Metso é a fabricação e suporte local, inclusive de componentes, além da preocupação com sustentabilidade, o que ajuda as mineradoras a atingirem suas metas climáticas e ambientais ao apresentar produtos ecologicamente mais eficientes.
Palestra no dia 29 de junho(quinta-feira), às 15h30, sobre o tema “Como as mineradoras estão produzindo remineralizadores de solo”, com Alfredo Reggio, especialista técnico na indústria agregados da Metso e técnico na área de calcário e agrominerais, com ênfase em remineralizadores.