Já as importações de abril de 2023 foram de 403 mil toneladas e de US$ 474 milhões, um aumento de 80,8% em quantum e de 35,2% ante o mesmo período em 2022. As importações de janeiro a abril alcançaram 1,4 milhão tonelada, alta de 34,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,8 bilhão e avançaram 16,1% no mesmo período de comparação.
De acordo com o Instituto do Aço Brasil (IABr), que divulgou seus resultados do mês, e dos quatro meses do ano, revelou que a produção brasileira de aço bruto no mês de abril foi de 2,8 milhões de toneladas, uma queda de 5,9% frente ao apurado no mesmo mês de 2022, mas alta de 5,1% frente ao mês de março de 2023. Já a produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, 5,7% inferior à registrada em abril de 2022. A produção de semiacabados para vendas foi de 771 mil toneladas, uma redução de 4,7% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2022.
Consumo e vendas — As vendas internas recuaram 11,6% frente ao apurado em abril de 2022 e atingiram 1,5 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,9 milhão de toneladas, 5,2% inferior ao apurado no mesmo período de 2022.
Exportações — As exportações de abril de 2023 foram de 880 mil de toneladas, ou US$ 795 milhões, o que resultou em queda de 20,2% e de 11,2%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2022.
Importações — As importações de abril de 2023 foram de 403 mil toneladas e de US$ 474 milhões, um aumento de 80,8% em quantum e de 35,2% em valor na comparação com o registrado em abril de 2022.
Produção — A produção brasileira de aço bruto foi de 10,6 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a abril de 2023, o que representa uma queda de 8,8% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 7,3 milhões de toneladas, redução de 8,6% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2022. A produção de semiacabados para vendas totalizou 3,0 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2023, um aumento de 2,7% na mesma base de comparação¹.
Vendas — As vendas internas foram de 6,4 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2023, o que representa uma redução de 4,0% quando comparadas com igual período do ano anterior.
Consumo —O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 7,7 milhões de toneladas no acumulado até abril de 2023. Este resultado representa uma retração de 0,9% frente ao registrado no mesmo período de 2022.
Importações — As importações alcançaram 1,4 milhão toneladas no acumulado até abril de 2023, um aumento de 34,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,8 bilhão e avançaram 16,1% no mesmo período de comparação.
Exportações — As exportações de janeiro a abril de 2023 atingiram 4,0 milhões de toneladas, ou US$ 3,4 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, redução de 10,5% e de 6,5% na comparação com o mesmo período de 2022.
A distribuição regional da produção de aço bruto e a produção de semiacabados e laminados concentram em Minas Gerais, Rio de Janeiro Espírito Santo e São Paulo.
Confiança dos CEOs da indústria do aço volta a cair — O Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) referente ao mês de maio recuou 3,7 pontos frente ao mês anterior e atingiu 38,0 pontos. Com esse movimento, o ICIA se distancia ainda mais (12,0 pontos) da linha divisória de 50 pontos, entre confiança e falta de confiança. Essa maior distância aponta que a falta de confiança é mais disseminada entre as empresas do setor do aço. A diferença do ICIA de maio com a média da série histórica, de 55,8 pontos, aumentou para 17,8 pontos.
A queda do ICIA ocorreu tanto nos indicadores de situação atual quanto sobre as perspectivas para os próximos seis meses, distanciando-os ainda mais da linha divisória de 50 pontos. Importante ressaltar que a queda dos indicadores sobre a economia brasileira foram mais intensas do que a dos indicadores referentes à empresa do entrevistado.
O índice que mede a percepção sobre a situação atual caiu 2,3 pontos em maio frente ao apurado no mês anterior, para 36,4 pontos. O indicador de situação atual da economia brasileira recuou 4,1 pontos e atingiu 27,3 pontos, sendo o componente com a menor pontuação entre os demais. O indicador de situação atual sobre a própria empresa diminuiu 1,5 ponto e atingiu 40,9 pontos.
O índice de expectativas para os próximos seis meses retraiu 4,4 pontos frente ao apurado no mês anterior e atingiu 38,8 pontos. O indicador de expectativas sobre a economia brasileira recuou 10,9 pontos — a maior queda entre os demais componentes do ICIA —, para 27,7 pontos. O indicador de expectativas sobre a empresa do entrevistado caiu 1,1 ponto, para 44,4 pontos, sendo o componente do ICIA com a maior pontuação frente aos demais— concluiu o IABr