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25/06/2023

UTE GNA II no Porto do Açu recebe primeira turbina a gás

Consideradas as mais modernas disponíveis no mercado, as turbinas em ciclo combinado oferecem à UTE GNA II mais de 60% de eficiência energética e o menor nível de emissões entre as plantas em operação hoje no país. A segunda turbina está prevista para chegar ao Porto do Açu, localizado em São João da Barra, no Norte Fluminense, Rio de Janeiro (RJ), em maio.

A UTE GNA II Geração de Energia, controlada pelas empresas bp, Siemens Energy e SPIC Brasil, deu mais um passo na construção da maior e mais eficiente usina a gás natural do país. No dia 16 de abril (domingo), recebeu a primeira das três turbinas a gás que, em ciclo combinado, irão compor a ilha de potência da usina de 1,7 GW de capacidade instalada. Fornecida pela Siemens Energy, o equipamento é considerado um dos mais importantes da planta, que prevê entrar em operação comercial no início de 2025.

As três turbinas a gás da classe HL são as mais modernas disponíveis no mercado, oferecendo mais de 60% de eficiência com os menores níveis de emissão de carbono quando comparadas às usinas termelétricas em operação no país. Fabricadas na Alemanha, cada turbina tem capacidade nominal de mais de 350 MW, pesando cerca de 310 toneladas, com 11,9 metros de comprimento e 5,3 metros de altura.

Em fevereiro, o equipamento partiu da fábrica de Berlim, na Alemanha, diretamente para o Terminal Multicargas – T-MULT, localizado no Porto do Açu, a cerca de três quilômetros do canteiro de obras da usina. A segunda turbina está prevista para chegar ao Porto do Açu, que fica em São João da Barra (RJ), no Norte Fluminense, Rio de Janeiro(RJ), em maio.

Ao todo, a ilha de potência da UTE GNA II compreende três turbinas a gás, uma turbina a vapor, quatro geradores e três caldeiras de recuperação de calor à vapor, além de outros sistemas. Os demais equipamentos da ilha de potência chegarão ao empreendimento até junho de 2023.

— A chegada da primeira turbina da GNA II é um marco importantíssimo para nosso projeto. Estamos construindo um empreendimento estruturante, que gera, atualmente, mais de 2.700 empregos, desenvolvimento econômico e social para o Norte Fluminense, para o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil e, quando em operação, trará mais a segurança e confiabilidade ao Sistema Elétrico Nacional — destaca Carlos Baldi, diretor de Operação e Implantação da GNA.

As obras da UTE GNA II foram iniciadas no final de 2021 e contam com mais de 65% de atividades já concluídas. O projeto encontra-se na fase de montagem eletromecânica e preparação das áreas para receber os equipamentos. No início de 2024 está previsto o início do período de comissionamento.

Além do fornecimento de equipamentos da ilha de potência, a Siemens Energy integra o consórcio construtor da usina e será a responsável pela prestação de serviços de longo prazo de operação e manutenção da usina.

A UTE GNA II — A UTE GNA II é parte do maior parque termelétrico da América Latina, com 3 GW de potência instalada, o suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. A primeira usina, a UTE GNA I, com 1.3 GW, iniciou operação comercial em setembro de 2021. Para abastecer as usinas, está em operação um Terminal de Regaseificação de GNL, o primeiro de uso privado do Brasil, onde está atracada a FSRU BW Magna, embarcação com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia. Graças ao investimento em uma unidade de dessalinização, a usinas operam com, praticamente, 100% de água do mar, tornando-as independentes da captação de água doce e contribuindo para a proteção dos recursos hídricos.

Com 1.7 GW de potência instalada, o suficiente para abastecer cerca de oito milhões de residências, a UTE GNA II, sozinha, equivale a 10% de toda a capacidade da geração a gás natural disponível hoje no Sistema Interligado Nacional (SIN). A implantação do projeto envolve investimentos totais na ordem de R$ 7 bilhões, considerando uma usina termelétrica em ciclo combinado, uma subestação e uma linha de transmissão de 500 kV, para escoar a energia ao SIN. Para viabilizar a implantação do projeto, em 2021, a UTE GNA II assinou contrato de financiamento com o BNDES no valor total de cerca de R$ 4 bilhões. No final do ano passado, a UTE GNA II recebeu o primeiro desembolso, no montante de R$ 2,4 bilhões.

Ao longo do período de obras, estão previstas a geração de aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos, a maior parte da região. Com objetivo de capacitar a população local, a companhia lançou a segunda edição de seu Programa de Qualificação Profissional gratuito. Dentre as 450 vagas oferecidas, 41% foram preenchidas por mulheres, reforçando o apoio da companhia à equidade de gênero no setor. A segurança também é um dos pilares do empreendimento. Desde o início das obras, não foram registrados acidentes com afastamento.

Expansão — O Parque Termelétrico a gás natural da GNA possui, ainda, 3,4 GW de capacidade instalada licenciada, o que permitirá o desenvolvimento de novos projetos, podendo chegar a 6,4 GW, tornando-se o maior hub de gás e energia da América Latina. Os planos de expansão contemplam ainda a construção de gasodutos terrestres, integrando a GNA à malha de gasodutos.

GNA II — A UTE GNA II Geração de Energia S.A. é uma usina termelétrica movida a gás natural controlada pelas empresas bp, Siemens Energy e SPIC Brasil. O projeto integra o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina, composto pela UTE GNA I, de 1,3 GW (em operação desde 2021) a UTE GNA II (em construção), em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), de 28 milhões de metros cúbicos/dia. Os projetos contam com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento