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23/06/2023

Superávit comercial registra US$ 7,24 bilhões na 3ª semana de junho, diz Secex/MDIC

O superávit comercial da balança brasileira teve aumento de 55,6%. Exportações crescem 2,8% no período. Importações caíram 16,8%.

Na terceira semana de junho de 2023, as exportações brasileiras foram de US$ 17,64 bilhões, as importações chegaram a US$ 10,39 bilhões, com superávit de US$ 7,24 bilhões para o Brasil. Essas informações foram atualizadas no dia 19 de junho(segunda-feira), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (190,0%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( 287,2%) e Soja ( 35,0%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (110,1%), Minérios de níquel e seus concentrados (9.474.970,3%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (24.742,1%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 32,0%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (1.121,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (6.642,0%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce ( -23,6%), Café não torrado (-24,5%) e Algodão em bruto (-20,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-35,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-28,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-17,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-47,6%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-39,2%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-40,5%) na Indústria de Transformação.

Assim, pela média diária até a terceira semana, houve um crescimento de 2,8% nos embarques ao exterior, queda de 16,8% nas compras do exterior, e saldo comercial com acréscimo de 55,6%. A comparação é feita em relação à média diária registrada em junho do ano passado.

Acumulado de janeiro até a terceira semana de junho — Pelo mesmo comparativo, no acumulado de janeiro até a terceira semana de junho, as exportações cresceram 1,9% e somaram US$ 153,7 bilhões e as importações caíram 6,5%, totalizando US$ 111,53 bilhões, com superávit de US$ 42,17 bilhões — crescimento de 33,9%.

Setores e Produtos — No período em análise, houve crescimento de 25,4% nas vendas ao exterior de produtos de agropecuária, que somaram US$ 5,08 bilhões; houve queda de 18,7% em indústria extrativa, que chegou a US$ 3,15 bilhões e, por fim, foi registrado crescimento de 1% em indústria de transformação, que alcançou US$ 9,25 bilhões. Nas importações, até a terceira semana de junho, o desempenho por setor de atividade econômica mostrou queda de 48,5% em agropecuária, que somou US$ 0,15 bilhões; redução de 46,9% em indústria extrativa, que chegou a US$ 0,65 bilhões e, por fim, diminuição de 12,6% em indústria de transformação, que alcançou US$ 9,51 bilhões.

Importações — Até a terceira semana de junho de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -48,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,15 bilhões; queda de -46,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,65 bilhões e, por fim, queda de -12,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,51 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-63,5%), Cevada, não moída (-99,0%) e Milho não moído, exceto milho doce (-95,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-40,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-53,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-62,6%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-24,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-65,5%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-39,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (259,1%), Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (22,9%) e Matérias vegetais em bruto (15,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (1,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (1,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (8,6%) na Indústria Extrativa ; Produtos residuais de petróleo e materiais relacionados ( 96,2%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (12,6%) e Aparelhos elétricos para ligação, proteção ou conexão de circuitos (42,8%) na Indústria de Transformação.