Em dezembro de 2022, o Conselho de Ministros egípcio havia anunciado a decisão de aderir à instituição financeira deste grupo, na sequência de uma proposta nesse sentido do presidente Abdel Fatah El Sissi. Instituição foi estabelecida pelo bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O governo egípcio aprovou no dia 29 de março (quarta-feira) a participação do Egito no Novo Banco de Desenvolvimento dos países do BRICS, Tal como havia sido proposto pelo presidente, Abdel Fatah-Al Sissi, pelo qual o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) concordou em aceitar o Egito como novo membro, o que foi anunciado durante as reuniões de cúpula dos líderes do bloco em dezembro de 2021. O Egito foi aprovado como o quarto novo membro, como parte da primeira expansão global do banco, precedido por Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Uruguai..
— O gabinete aprovou um projeto de decisão do presidente da República sobre a ratificação do acordo que estabelece o novo banco de desenvolvimento do grupo Brics e o documento de adesão do Egito ao banco— relatou o governo egípcio.
Os países do grupo, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estabeleceram o banco em 2014 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países da aliança, bem como em outros países em desenvolvimento. Em 21 de julho de 2015, foi lançado em Xangai, China.
O presidente egípcio está na Arábia Saudita para participar de uma cúpula dos países árabes com a China, maior economia dos BRICS.
O ministro das Finanças do Egito, Mohamed Maait, afirmou o entusiasmo de seu país em aumentar a cooperação com parceiros internacionais de desenvolvimento, especialmente à luz do “movimento de desenvolvimento sem precedentes” que o Cairo está testemunhando.
Interessados na fila— Outros países interessados em ingressar no bloco econômico são Argentina, Argélia, Irã e, segundo o Itamaraty, Indonésia, Turquia, e Arábia Saudita.
O setor de investimento inclui infraestrutura como: energia, transporte, água e comunicações, além de expandir sua atuação para incluir os setores de saúde e infraestrutura social.
O banco também se concentra na implementação de projetos relacionados às prioridades de desenvolvimento nacional dos estados membros.
Reunidas, as nações dos BRICS representam cerca de 30% da economia global e 43% da população mundial, além de serem responsáveis por mais de um terço da produção mundial de grãos. Os países-membros estabeleceram o Novo Banco de Desenvolvimento com um capital de US$ 100 bilhões para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em economias emergentes.